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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Secretaria de Educação a Distância alerta prefeituras sobre diminuição da oferta de vagas

A Secretaria de Educação a Distância (Sead) da UFSC reuniu representantes de polos, cursos e prefeituras na quinta-feira, 21 de julho, para discutir a diminuição da oferta de cursos da Universidade Aberta do Brasil. Segundo a projeção da UFSC, em vez de 1,5 mil vagas necessárias para a manutenção da oferta regular, o Ministério da Educação autorizou o ingresso de 370 estudantes no vestibular, com redução dos recursos disponíveis por aluno. No final do encontrou, uma carta de apoio foi proposta para fazer os pedidos de revisão em Brasília.
O reitor da UFSC, Luis Cancellier, abriu o encontro e defendeu a necessidade de uma união das partes para reverter a situação. “Não queremos que (a educação a distância na UFSC) caia por terra. Vamos sair desta dificuldade de momento, mas precisamos que prefeitos e secretários de educação utilizem seu capital político, entrem em contato com deputados e senadores, para que busquem audiências no ministério da Educação. Estas pessoas têm que entender que estamos em situação de pânico”.
O secretário de Educação a Distância, Marcos Dalmau, iniciou sua apresentação com detalhes da participação da UFSC na Universidade Aberta do Brasil. Dirigindo-se aos representantes de prefeituras envolvidas no programa, Dalmau ressaltou que a UFSC quer “mostrar transparência nas ações institucionais e padronizar as informações para que possamos fazer esta articulação conjunta”. Ele ressaltou que as dificuldades não são apenas da UFSC, mas também de todas as universidades federais brasileiras. “O papel da universidade é formar alunos, mas precisamos que os gestores públicos entendam a dificuldade que estamos passando”.
O coordenador de Projetos da Sead, Rogério da Silva Nunes, mostrou as pendências institucionais para o funcionamento dos cursos. Ele lembrou a instabilidade gerada em 2015, quando a Capes cortou o custeio em 80% e o número de bolsas em 30% – o início do semestre foi atrasado até que os recursos fossem destinados à UFSC. “Para 2016, o valor será menor do que em 2015. Ninguém tem ideia de como vai ser o repasse de recursos para 2017. Qual a garantia que teremos para os próximos cinco anos?”, questionou. De acordo com os números apresentados por Rogério, a UFSC não recebeu R$ 4,958 milhões em convênios firmados com a UAB desde 2013.